segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Concurso Poemas e Contos de Natal

1º Prémio - Poema de Natal - João Cunha (PIEF T2)
Acróstico de Natal
Amizade é um dom.
Mundo este maravilhoso,
Onde todos somos felizes.
Recebemos e damos carinho.

Para todos,
Amor sem
Zangas!

Surpreendente é o dia 25!
Unidos para sempre,
Recordamos o Seu nascimento.
Partilhar a magia do Natal,
Respirar o cheiro da felicidade.
Esperança para quem necessita.
Segredos que nos confiam.
Alegria em família.

No Natal,
Adoramos receber prendas,
Ternura…
Acarinhamos os que nos amam.
Luz que nos ilumina!


1º Prémio - Conto de Natal - Vânia Varela (PIEF T2)


NUNCA PERCAS A ESPERANÇA
Era uma vez uma menina muito bonita que se chamava Fátima. Era uma menina triste, pois vivia por aí, procurando os seus pais. Há meses que se perdera deles.
Já estávamos no mês de Dezembro, o mês frio, o mês em que se comemora um dia muito importante, o dia de Natal, e a triste criança estava sozinha.
Certo dia, Fátima deparou-se com uma família feliz que estava a comprar enfeites de Natal. Essa família era constituída por um casal e duas filhas, tal como a sua família, o que a deixou mais triste e logo começou a chorar. As duas meninas viram-na e foram ter com ela.
- Olá! Como te chamas? - perguntou uma das meninas.
- Chamo-me Fátima - respondeu ela, com tristeza.
- Eu sou a Vânia e esta é a minha irmã Soraia. O que tens? Porque estás a chorar? - disse ela espantada
- Perdi a minha família, estou sozinha no mundo. Sinto muito a sua falta, quero-os de volta – sussurrou, com os olhos cheios de lágrimas.
As duas irmãs sentiram muita pena da Fátima. Soraia pegou na sua mão e disse:
- Nunca percas a Esperança, Fátima. Um dia, uma Surpresa acontecerá e poderás Partilhar com a tua família todo o sofrimento que estás a passar neste momento e também todas as alegrias da vida. Não chores mais de tristeza, chora de alegria, quando voltares a vê-los.
Já era véspera de Natal e a pobre criança continuava sozinha, deitada num banco da praça e toda encolhida, uma vez que estava muito frio e nevava imenso. Foi então que apareceu um casal, chorando e chamando pelo seu nome.
- Fátima! Fátima! Onde estás tu, minha filha?! – gritavam, desesperados.
A menina, surpreendida, levantou-se e olhou para trás. Eram os seus pais! Que alegria! Fátima correu na sua direcção e deu-lhes um abraço forte. Nessa altura, as lágrimas correram-lhe novamente pelo rosto, mas já eram lágrimas de felicidade.
- Vamos para casa! A Carla e a Sónia estão à nossa espera. Ficarão muito felizes por voltar a ver-te. - disse a mãe, ao mesmo tempo que limpava as lágrimas.
Quando entrou em casa, Fátima viu que tudo estava decorado, uma mesa recheada de doces e uma enorme árvore de Natal cheia de Luz e rodeada de presentes. Esse foi um dia de muitas emoções para esta família que reencontrou Fátima.
E, assim, neste espírito de felicidade, passaram o Natal, com muita Paz e bastante Amor.
FELIZ NATAL!
Sessão de Entrega de Prémios







Alunos Concorrentes

Poesia
Jacira Lopes - PIEF T2
Elton Semedo - PIEF T2
João Pires - PIEF T2
João Cunha - PIEF T2

Contos

Adriana Taluker - 7º6
Jael Correia - 8º4
Romário cruz - PIEF T1
Paulo Campos - PIEF T1
José Reis - PIEF T1
Hugo Reis - PIEF T1
Carlos França - PIEF T1
João Camará - PIEF T2
Fátima Fatu Djau -PIEF T2
Vânia Varela - PIEF T2
Cláudia Amaro - 8º4

2 comentários:

  1. HUMILDADE DO REI
    Soneto clássico-decassílabo-sáfico-heróico
    Por Sílvia Araújo Motta.

    A manjedoura a todos quer mostrar
    Menino-Deus de luz, de paz, verdade,
    que na humildade, o grande pode amar
    e que a união é fruto da vontade.

    A jovem mãe Maria sabe orar!
    Presépio é força, exemplo, fé, bondade...
    José, Pastores, Anjo-glória a dar,
    na tradição, família sem vaidade.

    Contos reais, cartões, canções modestas,
    a estrela guia o homem para o amor...
    Os sinos tocam trazem sonhos, festas.

    As coisas simples têm saber profundo!
    Nasceu sem plumas, Filho-Redentor,
    o maior Homem, Rei que salva o mundo.
    ----------------------------------

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  2. O que é NATAL ?
    Soneto clássico decassílabo-sáfico-heróico
    Por Sílvia Araújo Motta

    Pode di(zer)-me en(tão), o (que é) NA(TAL?)
    Se conti(nu)a a (fo)me...e (mor)te e(xis)te!
    Está dor(min)do a(go)ra, o (gran)de i(deal?)
    A vio(lên)cia (cres)ce e a (dor) per(sis)te.

    Se vale a (pe)na, (se)gue em (fren)te, in(sis)te!
    Revolu(ção) já (fa)zem (con)tra o (mal!)
    Quem tem a(mor) e (fé,) lu(ta e) re(sis)te!
    Perdão es(pan)ta a (guer)ra (que é) fa(tal.)

    Muitas ra(zões,) re(fli)to em (paz,) co(mi)go:
    -Se a humani(da)de (for) ca(paz) de a(mar,)
    sempre da(rá) ao (po)bre, (paz) e a(bri)go.

    Natal é (luz,) bon(da)de e (VI)DA (NO)VA!
    Entre as na(coes) can(ta)mos (a )Lou(var)
    ao (Rei) Me(ni)no-(Deus) que a (Luz) re(no)va!

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