domingo, 12 de dezembro de 2021

Exposição "Atitudes, 30 anos a valorizar a escola"

 A presente exposição realiza-se no âmbito da celebração dos 30 anos do jornal “Atitudes”. Trata-se do projeto mais antigo a funcionar na Escola Secundária Matias Aires.

Ao longo de todos estes anos muitos foram aqueles (aluno, professores, funcionários, encarregados de educação e ex-alunos) que deram o seu precioso contributo para aquela que constituiu uma das mais importantes marcas identitárias da nossa escola.

Ao folhearmos as páginas de antigas edições, percebemos com elas guardam as memórias, as vivências e reflexões da nossa comunidade educativa, quase desde o seu início. 

Visitar esta exposição será, por isso mesmo, proporcionar o encontro com a história de uma escola, mas, simultaneamente,  dar lugar ao conhecimento das vivências presentes,  espreitando ainda os sonhos e os projetos que  se perspetivam  já para o dia de amanhã.



 

15.ª Edição do Concurso Nacional de Leitura

O objetivo principal do Concurso Nacional de Leitura é estimular o gosto e o prazer da leitura, com vista a melhorar o domínio da língua portuguesa, a compreensão leitora e os hábitos de leitura.                                                                         

São destinatários do Concurso Nacional de Leitura os alunos dos 1.º, 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário.                                                             

A prova escolar vai realizar-se no AEAMS entre os dias  11 e 14 de janeiro de 2022 e os livros escolhidos pelas escolas do nosso Agrupamento estão disponíveis para requisição domiciliária nas bibliotecas/mediateca escolares.                                                                                                                       

Os livros selecionados são os seguintes: 1º ciclo, “O Príncipe sem nome”, de José António Tavares; 2º ciclo, “Barco de chocolate”, de  Cristina Norton; 3ºciclo, “Histórias Abensonhadas”, de Mia Couto; ensino secundário, “O velho que lia romances de amor”, de Luís Sepúlveda.

Caso estejas interessado, fala com o teu professor de português ou com o professor bibliotecário.




 

10 de dezembro - Dia Internacional dos Direitos Humanos



No âmbito da comemoração do Dia Internacional dos Direitos Humanos, a Mediateca Escolar em parceria com o Plano Nacional de Cinema/Clube de Cinema, promoveram, mais uma sessão de "Hoje há cinema", onde a visualização do filme português "Aristides de Sousa Mendes", realizado  por Francisco Manso e João Correia,  foi  o pretexto para a conversa sobre os Direitos Humanos. 

Participaram nesta atividade as turmas 9.º 1, 10.º TIAT, 11.º TIAT.


Trailer:
https://www.youtube.com/watch?v=qswvEg0YMXM&ab_channel=Cinema2000PT

Um filme em memória da coragem de Aristides de Sousa Mendes

"Alexandra Schmidt, uma jornalista portuguesa vai até Viana do Castelo para entrevistar o maestro brasileiro Francisco de Almeida, que se vai reformar. Aí confronta-o com o seu verdadeiro nome, Aaron Apelman, que não consta das biografias oficiais.
A curiosidade da jornalista leva o maestro a recordar uma série de eventos passados no longínquo mês de Junho de 1940, quando, aos 10 anos de idade, e ainda com esse nome, foi salvo da perseguição nazi pela acção do cônsul de Portugal em Bordéus, Aristides de Sousa Mendes.
O cônsul, por esses dias, é um homem dividido: sabe que os refugiados hebreus, em número cada vez maior, precisam de vistos para alcançar Portugal e daí partir para o Novo Mundo; mas tem as mãos tolhidas pela famigerada Circular 14, de Salazar, que proíbe a emissão de vistos a judeus. A pressão do rabino Krueger e a força das convicções católicas do próprio Sousa Mendes acabam por levar a melhor. O cônsul decide desobedecer à Circular 14.
O mês de Junho de 1940 converte-se numa longa corrida contra o tempo, em que Sousa Mendes acaba por passar 30.000 vistos, à medida que a ameaça nazi se vai tornando cada vez mais presente.
No final da longa entrevista, Alexandra surpreende Francisco de Almeida revelando-lhe a verdadeira razão da sua viagem a Viana do Castelo: apresentá-lo à sua avó, Esther Appelman, a irmã que o maestro pensava ter perdido. O reencontro emotivo dos dois irmãos é feito sob o signo da memória da coragem de Aristides de Sousa Mendes, o cônsul de Bordéus."

https://www.rtp.pt/programa/tv/p29292


terça-feira, 30 de novembro de 2021

José Saramago - Centenário do seu nascimento

José Saramago (1922-2010) foi um importante escritor português. Destacou-se como romancista, teatrólogo, poeta e contista. Recebeu o Prémio Nobel de Literatura, em 1998 e o Prémio Camões, em 1995 e os títulos Doutor Honoris Causa, em 1999, pela Universidade de Nottinghan, na Inglaterra e, em 2004, pela Universidade de Coimbra. José Saramago nasceu em Azinhaga de Ribatejo, no concelho de Golegã, distrito de Santarém. Portugal, no dia 16 de novembro de 1922. Filho de camponeses com dois anos de idade mudou-se com a família para Lisboa. José Saramago estudou em escola técnica onde concluiu o curso de serralheiro mecânico. Trabalhou como serralheiro, foi funcionário público na área da saúde e da Previdência Social. Autodidata, adquiriu grande cultura na literatura, filosofia e história. No passado dia 16 de novembro de 2022 tiveram início as celebrações relativas ao centenário do nascimento de José Saramago. Sendo uma figura controversa, não só pelas suas ideias como também pela forma como redigiu muitos dos seus textos e, consequentemente, várias das suas obras, José Saramago é considerado um dos grandes vultos da literatura contemporânea portuguesa e internacional, cuja atribuição do Prémio Nobel da Literatura, em 1998, assim o atesta. Desta forma, a efeméride que agora se celebra deverá constituir uma oportunidade privilegiada para melhor conhecer presença do escritor na história cultural e literária, em Portugal e no estrangeiro, propósito que poderá ser concretizado através da leitura de algumas das suas obras.
CARTA PARA JOSEFA, MINHA AVÓ

Tens noventa anos. És velha, dolorida. Dizes-me que foste a mais bela rapariga do teu tempo – e eu acredito. Não sabes ler. Tens as mãos grossas e deformadas, os pés encortiçados. Carregaste à cabeça toneladas de restolho e lenha, albufeiras de água. Viste nascer o sol todos os dias. De todo o pão que amassaste se faria um banquete universal. Criaste pessoas e gado, meteste os bácoros na tua própria cama quando o frio ameaçava gelá-los. Contaste-me histórias de aparições e lobisomens, velhas questões de família, um crime de morte. Trave da tua casa, lume da tua lareira – sete vezes engravidaste, sete vezes deste à luz. Não sabes nada do mundo. Não entendes de política, nem de economia, nem de literatura, nem de filosofia, nem de religião. Herdaste umas centenas de palavras práticas, um vocabulário elementar. Com isto viveste e vais vivendo. És sensível às catástrofes e também aos casos de rua, aos casamentos de princesas e ao roubo dos coelhos da vizinha. Tens grandes ódios por motivos de que já perdeste a lembrança, grandes dedicações que assentam em coisa nenhuma. Vives. Para ti, a palavra Vietname é apenas um som bárbaro que não condiz com o teu círculo de légua e meia de raio. Da fome sabes alguma coisa: já viste uma bandeira negra içada na torre da igreja. (Contaste-me tu, ou terei sonhado que o contavas?) Transportas contigo o teu pequeno casulo de interesses. E, no entanto, tens os olhos claros e és alegre. O teu riso é como um foguete de cores. Como tu, não vi rir ninguém. Estou diante de ti, e não entendo. Sou da tua carne e do teu sangue, mas não entendo. Vieste a este mundo e não curaste de saber o que é o mundo. Chegas ao fim da vida, e o mundo ainda é, para ti, o que era quando nasceste: uma interrogação, um mistério inacessível, uma coisa que não faz parte da tua herança: quinhentas palavras, um quintal a que em cinco minutos se dá a volta, uma casa de telha-vã e chão de barro. Aperto a tua mão calosa, passo a minha mão pela tua face enrijada e pelos teus cabelos brancos, partidos pelo peso dos carregos – e continuo a não entender. Foste bela, dizes, e bem vejo que és inteligente. Por que foi então que te roubaram o mundo? Mas disto talvez entenda eu, e dir-te-ia o como, o porquê e o quando se soubesse escolher das minhas inumeráveis palavras as que tu pudesses compreender. Já não vale a pena. O mundo continuará sem ti – e sem mim. Não teremos dito um ao outro o que mais importava. Não teremos realmente? Eu não te terei dado, porque as minhas palavras não são as tuas, o mundo que te era devido. Fico com esta culpa de que me não acusas – e isso ainda é pior. Mas porquê, avó, porque te sentas tu na soleira da tua porta, aberta para a noite estrelada e imensa, para o céu de que nada sabes e por onde nunca viajarás, para o silêncio dos campos e das árvores assombradas, e dizes, com a tranquila serenidade dos teus noventa anos e o fogo da tua adolescência nunca perdida: “O mundo é tão bonito, e eu tenho tanta pena de morrer!”. É isto que eu não entendo – mas a culpa não é tua. José Saramago, Deste Mundo e do Outro (Crónicas), Lisboa, Editorial Caminho, 197.


sábado, 20 de novembro de 2021

20 de novembro: Dia Internacional dos Direitos da Criança


Declaração Universal dos Direitos das Crianças A Declaração dos Direitos da Criança foi adaptada da Declaração Universal dos Direitos Humanos, tendo a seguinte redação: 
• Todas as crianças têm o direito à vida e à liberdade.
 • Todas as crianças devem ser protegidas da violência doméstica, do tráfico humano e do trabalho infantil. 
• Todas as crianças são iguais e têm os mesmos direitos, não importando a sua cor, raça, sexo, religião, origem social ou nacionalidade.
 • Todas as crianças devem ser protegidas pela família e pela sociedade. 
• Todas as crianças têm direito a um nome e a uma nacionalidade. 
• Todas as crianças têm direito a alimentação, habitação, recreação e atendimento médico.
• As crianças portadoras de deficiências, físicas ou mentais, têm o direito à educação e aos cuidados especiais. 
• Todas as crianças têm direito ao amor, à segurança e à compreensão dos pais e da sociedade. 
• Todas as crianças têm direito à educação. 
• Todas as crianças têm direito de não serem violadas verbalmente ou serem agredidas por pais, avós, parentes, ou mesmo a sociedade.



terça-feira, 12 de outubro de 2021

Biblioletter n.º 1

As Bibliotecas do Agrupamento de Escolas de Agualva Mira Sintra passam, a partir deste ano letivo, a editar esta pequena publicação, que intitulámos de Biblioletter. Ao jeito de uma «Newsletter», daremos a conhecer , de forma regular, as diversas iniciativas que promovemos nas escolas do nosso Agrupamento como, também, as outras atividades que nos são sugeridas pela Rede de Bibliotecas Escolas e/ ou pelo Plano Nacional de Leitura, entidades a que estamos, naturalmente, vinculados. Assim, de uma forma mais ágil e que julgamos mais eficaz, poderemos desafiar e envolver um número maior de participantes, sobretudo de alunos, concretizando, por isso mesmo, os principais objetivos da nossa missão.




segunda-feira, 4 de outubro de 2021

5 de outubro - Dia Mundial do Professor

Só os jovens são capazes de insistir em se espantar. Em pegar nalguma coisa que já conhecem e a desmanchá-la, a agitá-la e a virá-la do avesso até que fique, enfim, mais familiar, mais amigável e, até, mais simples. E, no entanto, há pessoas crescidas que não deixam, insistentemente, de o fazer. Assim serão os professores. Quando repensam aquilo que sabem e o repartem. Quando pegam os nossos filhos e os levam, pela mão, das dúvidas que eles ainda nem sequer imaginaram até a um planalto (e a mais outro) de onde se vê mais longe, com mais claridade, e mais além. Talvez seja por isso que, bem vistas as coisas, só os professores sejam capazes de nunca deixar de ser jovens. (…)Ser-se professor não é bem uma profissão; é um estado de espírito. Ser professor é ser perguntador. E provocador (amigo da voz, portanto). E agitador de todos os sossegos. E desafiador. “Incomodador”. E encantador, enfim. Talvez a função mais preciosa dum professor seja desafogar. Abrir trilhos e atalhar. Desconcertar. Desarrumar. Regenerar. E repensar. Um professor é um repensador. E é por isso, sobretudo, que só os professores são capazes de nunca deixar de ser jovens. 

                                                                                                                             Eduardo Sá (psicólogo)

MIBE - Mês Internacional das Bibliotecas Escolares 2021: Regulamento






MIBE - Mês Internacional da Biblioteca Escolar 2021



terça-feira, 14 de setembro de 2021

BIBLIOTECAS ESCOLARES: serviços disponíveis; acesso à biblioteca; acessos ao equipamento e ao fundo documental

As Bibliotecas Escolares do Agrupamento de Escolas Agualva Mira continuam abertas e ao serviço da comunidade educativa. Naturalmente que nestes tempos de Pandemia teve que adaptar o seu funcionamento ao novo contexto e adotar procedimentos que visam assegurar a segurança de todos nós. Deste modo, publicamos aqui as infografias que sintetizam as regras que constam do Regimento de Contingência das Bibliotecas Escolares do nosso agrupamento:





 

quarta-feira, 1 de setembro de 2021

Feliz ano letivo de 2021-2022!

No início de um novo ano letivo e, neste primeiro dia de setembro, data em que celebramos o nosso aniversário, a Mediateca Escolar saúda todos os membros do Agrupamento de Escolas de Agualva Mira Sintra e, de uma forma particular, a comunidade escolar da Escola Secundária Matias Aires. A todos desejamos um excelente ano letivo, repleto de realizações, de alegria e de bem-estar. Desejamos, com todos vós, continuar a construir e a realizar as nossas atividades. Sempre assim o foi e, por isso mesmo, é um ponto de honra, que muito nos orgulhamos, prosseguir neste caminho. Desta forma, o poema que vos deixamos é, sobretudo, o convite e, simultaneamente, o desafio para prosseguirmos este trabalho em conjunto. Feliz ano letivo de 2021-2022! 





segunda-feira, 12 de julho de 2021

sexta-feira, 25 de junho de 2021

Semana do Francês: semana de 14 a 18 de junho

Decorreu de 14 a 18 de maio a Semana do Francês dinamizada pelos professores de francês do agrupamento em parceria com as bibliotecas escolares.

Esta semana teve como objetivos principais:

- motivar os alunos para a disciplina; 

- divulgar trabalhos realizados pelos alunos;

proporcionar momentos lúdicos, nomeadamente, com a realização de um ciclo de cinema francês e a divulgação da música francesa durante os intervalos.














































Concurso Ortográfico - Literário: resultados finais