sexta-feira, 12 de junho de 2020

Santo António de Lisboa




Santo António de Lisboa (1195?-1231) escolheu a vida religiosa aos vinte anos. Grande erudito é ainda hoje considerado uma figura central dos franciscanos.
Nasceu em Lisboa, em 1191 ou 1195, e teve como nome de batismo Fernando.

Aos vinte anos escolheu a vida religiosa e começou por se juntar aos frades dominicanos, mas quando conhece S. Francisco Xavier fica fascinado com a nova ordem e veste o hábito dos franciscanos.

Viveu em Portugal, França e Itália.

Erudito é ainda hoje considerada figura central dos franciscanos. Morreu em Pádua, Itália, e foi canonizado em 1232.

Padre António Vieira, defensor dos índios e dos escravos negros



O profundo humanista que foi Padre António Vieira não podia ficar indiferente à brutalidade com que os ameríndios e os escravos negros eram tratados no Brasil. Uma prática, aliás, consentida por toda a Europa colonizadora. O missionário tudo viu e tudo denunciou na corte portuguesa. O que pedia era dignidade e tolerância para com os povos subjugados. Os índios chamavam-lhe o «Padre Grande».
Ainda não tinha chegado aos vinte anos e já António Vieira missionava entre os índios e os escravos negros nos arredores da Baía, então capital do Brasil. Sabia o suficiente das línguas tribais – o tupi-guarani e o quimbundo – para espalhar a palavra de Deus e converter as almas simples ao projeto da cristandade. Aqui, junto destas comunidades, começa a ensaiar o estilo dos sermões que o hão de tornar famoso. O trabalho de evangelização aproxima-o destes povos; a eles se afeiçoa e dedica e por eles é respeitado.

Payassu, o Padre Grande, como é conhecido entre os indígenas, vai defendê-los junto do rei, reclamar que sejam tratados como seres humanos e não como animais de carga. As barbaridades praticadas pelos colonos brancos são um atentado à consciência humanista do padre jesuíta.

As denúncias constantes resultam na fúria dos senhores e num decreto-lei que impede a “escravidão feroz”. Mas, como aqui é explicado pelo professor José Pedro Paiva, do Instituto de História e Teoria das Ideias da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Padre António Vieira, ao contrário do que se diz e pensa, não chegou a propor a abolição da escravatura, até porque no seu tempo, no século XVII, era um mal necessário à produção de riqueza na Europa.

quarta-feira, 10 de junho de 2020

Quem és tu Luís Vaz de Camões?

https://ensina.rtp.pt/artigo/quem-es-tu-luis-vaz/?fbclid=IwAR2OKdCg10MMEk_doB1glemP0O-dI8T98Bhm3TUehk1sKHzhM71ZVg3cLDo br /> Nasceu em Chaves? Passou por Coimbra? Viveu em Constância? Lutou em Marrocos? Os registos não existem e a genialidade da obra deixa o mito crescer e consolidar-se. Quem foi então Camões, o homem? Que vida terrena teve este deus das letras portuguesas?
Na biografia incessantemente revolvida e pesquisada de Luis de Camões as certezas são muito poucas. A passagem pela Universidade de Coimbra infere-se de uma cultura literária profunda que perpassa a obra escrita e também do parentesco com D. Bento de Camões, que terá sido chanceler na academia.

Registos, esses, não os há.  Como não existem os que provem o sítio onde nasceu, as casas onde viveu ou os sítios por onde passou e terá vivido aventuras, mas onde nem sempre, quase nunca, terá sido bem-aventurado.

Da provável origem galega da família Camões estabelecida em Chaves  até Ceuta, onde a rua mais importante detém ainda o seu nome, Luis de Camões é a figura central deste documentário onde a obra se confunde obrigatoriamente com a vida perdida na falta de registos formais.

Aqui se tenta reconstruir o percurso sinuoso de um homem que, mesmo sabendo reconhecer o seu próprio talento até ao limite de não abdicar dele, nunca o viu reconhecido na dimensão que lhe é e será devida por séculos vindouros.

Luis de Camões morreu sem poder dar-se conta de que ainda mais ínclita do que a geração real sobre a qual escreveu é a obra que deixou com “Lusíadas”. Um reconhecimento que  atravessou já séculos  e continuará a elevar a Língua Portuguesa num exemplo máximo de mestria, talento e genialidade.

Dia 10 de junho, Dia de Camões, de Portugal e dos Portugueses


 Camões
É fado nosso
é nacional
não há portugueses
há Portugal.

José de Almada Negreiros (2001). Luís, o Poeta, salva a obra a nado. Poemas. Lisboa: Assírio&Alvim

Hoje é o dia de Camões, o Luís, como lhe chama Almada Negreiros, um dos grandes Josés da literatura portuguesa.
Luís - como José, como os outros grandes nomes da literatura, da música, da arte, da cultura portuguesa – salvou a obra a nado e é a obra que vive hoje, lida pelos portugueses de hoje.
No dia 10 de junho, o Plano Nacional de Leitura convida-o a celebrar Camões, Portugal e os Portugueses, mas também a refletir sobre o que é Portugal.


Fonte: Plano Nacional de Leitura

segunda-feira, 8 de junho de 2020

8 de junho - Dia Mundial dos Oceanos

As Nações Unidas marcam neste 8 de junho o Dia Mundial dos Oceanos com foco na Inovação para um Oceano Sustentável.
Em mensagem, o secretário-geral disse que perante a atuação pelo fim da pandemia e melhor recuperação, existe uma oportunidade única e responsabilidade de corrigir a relação humana com o meio ambiente incluindo mares e oceanos.


.








https://news.un.org/pt/story/2020/06/1715812

sexta-feira, 5 de junho de 2020

Dia Mundial do AMBIENTE

O Dia Mundial do Meio Ambiente é celebrado no dia 5 de junho. Foi criado pela Assembleia Geral das Nações Unidas na resolução (XXVII) de 15 de dezembro de 1972  com a qual foi aberta a Conferência de Estocolmo, na Suécia, cujo tema central foi o Ambiente Humano. Todos os anos, nesse dia, diversas organizações da sociedade civil lançam manifestos e tomam medidas para relembrar o público geral da necessidade de preservação do meio ambiente.

.