Textos redigidos por alunos da turma 9.º2 da professora Ana Alexandra Santos, na aula de História, a propósito da celebração dos 47 anos do 25 de Abril
O 25 de Abril visto pelos jovens do século XXI
Passou mais um ano e, neste ano atípico, já nos vimos privados de alguma liberdade. Ainda assim parece que, quanto mais tempo passa, mais há a necessidade de relembrar os valores do 25 de Abril.
Parecem desconhecer, principalmente, quando se deu o ponto de viragem que nos permitiu viver como vivemos hoje, com coisas que já nos são tão normais que nem nos imaginamos a viver sem elas. Muitas pessoas não têm noção que, antes do 25 de Abril, as mulheres tinham que viajar acompanhadas e, por lei, tinham de ter autorização do próprio marido para poderem viajar para fora do país, não podiam votar, a mulher “divorciada” não era bem vista…
Tudo isto aconteceu há 47 anos. Não passou muito tempo e ainda falta discutir certos assuntos abertamente e fazer as pazes com tantas coisas, sobretudo quando a nossa liberdade é ameaçada todos os dias com o surgimento de partidos saudosistas e populistas que usam exatamente as mesmas ideias da altura anterior à Revolução.
Com tudo isto temos de continuar a lutar por todos os direitos conquistados e, principalmente os jovens, que de uma forma ou de outra, se viram privados de alguma liberdade com pandemia, possam entender o que foi conquistado, de alguma forma, no 25 de Abril de 1974.
Beatriz Santos e Bruna Sousa, alunas do 9º2
_______________________________________________________________________
Antes do
25 de Abril
As
pessoas eram como pássaros
Presos
numa gaiola.
Tínhamos
a PIDE também
A
controlar
Quem
fazia refém
Era para
matar.
António
de Oliveira Salazar
Estava
no comando
Não
podendo mais chefiar
Passou o
governo
A
Marcello Caetano.
“E
depois do adeus”
Como
primeiro sinal
Para no
regime de “Deus” *
Colocar
um final
“Grândola
Vila Morena”
Inicia
as operações
“O povo
é quem mais ordena”
Está nos
nossos corações
Prontos
os soldados
Celeste
Caieiro passando
Deu-lhes
os cravos
E foram
marchando.
Liderados
pelo movimento
Das
forças armadas
Lá lutou
o regimento
Para
tristezas serem domadas.
Depois
da revolução
Ganharam
liberdade
E o povo
pôde então
Escolher
o governo
À sua
vontade.
Spínola
como 1º presidente
1º
Ministro Adelino da Palma
A
população ficou mais contente
E por
tempos permaneceu calma.
Portugal
é azeite e vinho
Já não é
ditadura
Temos
também o Zé Povinho
Fora da
censura.
A gente
de Portugal
Pôde
então festejar
Escrever
uma constituição legal
Para o
povo ajudar.
*referência
a António de Oliveira Salazar
Marta Vaz, Dinis Fragoso, Inês Trindade, Sofia Remédios, alunos do 9º2
__________________________________________________________________________________
Revolução nas ruas da cidade
em busca de liberdade
Um cravo na espingarda
pela nossa fé roubada
As forças armadas
tomaram o poder
Para o povo português
poderem proteger
25 de Abril
de 1974
Tudo tão bem planeado
que parecia um teatro
Depois de muito esforço,
Finalmente ganhámos
E a nossa liberdade
Porque tanto lutámos
Carolina
Saldanha, Madalena Santos e Maria Inês Costa, alunas do 9º2
___________________________________________________________________________________
2
5
Democracia
Emoção
Alivio
Banca Nacionalizada
Revolução
Importante
Liberdade
Lembrança
Igualdade
Batalhar
Estado
Respeito
Defender-nos
Ajustamento
Democracia
Esperança
Afonso, André Brás, Beatriz Mendes, Beatriz Relvas, Gonçalo, Guilherme, Rodrigo, Salomé, 9º2
Sem comentários:
Enviar um comentário