quinta-feira, 6 de maio de 2021

Ainda o 25 de Abril

Textos redigidos por alunos da turma 9.º2 da professora Ana Alexandra Santos, na aula de História, a propósito da celebração dos 47 anos do 25 de Abril


O 25 de Abril visto pelos jovens do século XXI


Passou mais um ano e, neste ano atípico, já nos vimos privados de alguma liberdade. Ainda assim parece que, quanto mais tempo passa, mais há a necessidade de relembrar os valores do 25 de Abril.

Parecem desconhecer, principalmente, quando se deu o ponto de viragem que nos permitiu viver como vivemos hoje, com coisas que já nos são tão normais que nem nos imaginamos a viver sem elas. Muitas pessoas não têm noção que, antes do 25 de Abril, as mulheres tinham que viajar acompanhadas e, por lei, tinham de ter autorização do próprio marido para poderem viajar para fora do país, não podiam votar, a mulher “divorciada” não era bem vista…

Tudo isto aconteceu há 47 anos. Não passou muito tempo e ainda falta discutir certos assuntos abertamente e fazer as pazes com tantas coisas, sobretudo quando a nossa liberdade é ameaçada todos os dias com o surgimento de partidos saudosistas e populistas que usam exatamente as mesmas ideias da altura anterior à Revolução.

Com tudo isto temos de continuar a lutar por todos os direitos conquistados e, principalmente os jovens, que de uma forma ou de outra, se viram privados de alguma liberdade com pandemia, possam entender o que foi conquistado, de alguma forma, no 25 de Abril de 1974.

 

 Beatriz Santos e Bruna Sousa, alunas do 9º2

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Antes do 25 de Abril

As pessoas eram como pássaros

Presos numa gaiola.

 

Tínhamos a PIDE também

A controlar

Quem fazia refém

Era para matar.

 

António de Oliveira Salazar

Estava no comando

Não podendo mais chefiar

Passou o governo

A Marcello Caetano.

 

“E depois do adeus”              

Como primeiro sinal

Para no regime de “Deus” *

Colocar um final

 

“Grândola Vila Morena”        

Inicia as operações

“O povo é quem mais ordena”

Está nos nossos corações

 

Prontos os soldados

Celeste Caieiro passando

Deu-lhes os cravos

E foram marchando.

 

 

Liderados pelo movimento

Das forças armadas

Lá lutou o regimento

Para tristezas serem domadas.

 

Depois da revolução

Ganharam liberdade

E o povo pôde então

Escolher o governo

À sua vontade.

 

Spínola como 1º presidente

1º Ministro Adelino da Palma

A população ficou mais contente

E por tempos permaneceu calma.

 

Portugal é azeite e vinho

Já não é ditadura

Temos também o Zé Povinho

Fora da censura.

 

A gente de Portugal

Pôde então festejar

Escrever uma constituição legal

Para o povo ajudar.

 

*referência a António de Oliveira Salazar


                                                 Marta Vaz,  Dinis Fragoso, Inês Trindade, Sofia Remédios, alunos do 9º2

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Revolução nas ruas da cidade

em busca de liberdade

Um cravo na espingarda

pela nossa fé roubada

 

As forças armadas

tomaram o poder

Para o povo português

poderem proteger

 

25 de Abril

de 1974

Tudo tão bem planeado

que parecia um teatro

 

Depois de muito esforço,

Finalmente ganhámos

E a nossa liberdade

Porque tanto lutámos 

 

                                                 Carolina Saldanha, Madalena Santos e Maria Inês Costa, alunas do 9º2

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2

5


Democracia

Emoção


Alivio 

Banca Nacionalizada

Revolução

Importante

Liberdade


Lembrança

Igualdade

Batalhar

Estado

Respeito

Defender-nos

Ajustamento

Democracia

Esperança


           Afonso, André Brás, Beatriz Mendes, Beatriz Relvas, Gonçalo, Guilherme, Rodrigo, Salomé, 9º2


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